Performance

Forma de intervenção artística que tem suas origens nos anos 60.

Nascida das artes plásticas na mesma época do ‘happening’, a performance coloca em evidência, o artista, ele mesmo, acompanhado ou não de acessórios, evoluindo em público ou sozinho (neste caso, face à uma câmera fotográfica ou de vídeo) em um ato efêmero, realizado um experimento único. Nesta lógica, os artistas se preocupam mais com o processo criativo do que a obra acabada e em interrogar seu papel na sociedade.

Uma outra característica da performance é a valorização da transdisciplinaridade, ocasião de encontros, de trocas entre os artistas plásticos e de outros campos artísticos. Foi através da transdisciplinaridade que a dança integrou o campo da performance. As experiências conduzidas no Black Moutain College no começo dos anos 50 por John Cage, Merce Cunningham e Robert Rauschemberg, as experiências desenvolvidas por Anna Halprin dentro de seus workshops na Califórnia e as experimentações conduzidas na Judson Dance Theatre selaram a articulação entre dança e performance, preocupadas sobretudo na investigação estrutural e na desconstrução dos códigos tradicionais de representação.

Trechos livremente traduzidos do Dicionário Larousse de Dança.

Ver: Le Moal Philippe, Dictionnaire de la Danse, Librairie de La Danse, Larousse-Bordas/HER 1999.

Partitura Coreográfica

A partitura coreográfica implica na escritura e na composição da peça coreográfica. Os modos de organizar os elementos : espaço, tempo, dinâmica e peso bem como a relação entre  elementos cênicos, figurino, cenário e música definem o desenho desta partitura.