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Situ (ações) reúne uma série de proposições em dança: residência artística, workshop, publicação, caderno de artigos e criação de um blog do projeto. Estas ações apresentam como perspectiva comum a dança contemporânea inserida no espaço urbano e público e sobretudo no contexto site-specific/ in situ[1].

Dentro da complexidade do investimento da dança à um sítio específico nos interessa destacar questões como: O que é particular da dança neste investimento à projetos site-specific? Como a dança investe sua relação com o lugar à partir de uma prática de corpo singular? Como se estabelece a relação com o público? Que outros modos de produção e criação estão aí envolvidos?

Para acessar esta atualidade da dança contemporânea, inscrita no espaço urbano e público sobretudo em propostas site-specific/ in situ realizaremos as ações descritas acima e que envolvem tanto atividades teóricas quanto atividades práticas em torno da dança site-specific/in situ.

 

[1] A Arte in situ (do latim ‘no lugar’) ou site-specific define-se em relação a seu ‘sítio’ de inserção e exposição, pelo qual é criada especificamente. Em geral efêmera, ela se constitui mais como uma proposição estética de natureza crítica do que um elemento de decoração. A Arte in situ ou site specific vem sendo praticada em grande escala a partir dos anos 60 com a arte minimalista ou ainda através de obras de artistas como Daniel Buren, Lothar Baumgarte etc. A este propósito ver: Paul ARDENNE, Un art contextuel. Création artistique en milieu urbain en situation d’intervention de participation, Flammarion, Paris, 2002.